A volta de submarinos russos às águas do oceano atlântico tem vindo a ser noticiada com grande destaque na imprensa russa e nas televisões do país.
A marinha russa tem utilizado a deslocação de suas unidades navais a países estrangeiros para demonstrar internamente o aumento do seu poder e capacidade estratégica, especialmente quando passa um ano após a invasão da Geórgia por parte das tropas russas. A ocorrência tem lugar quando se passa cerca de um ano sobre a invasão da Geórgia por parte de tropas russas em Agosto de 2008.
Os exercícios ao largo da costa dos Estados Unidos, segundo analistas entrevistados pela emissora BBC de Londres, destinam-se a transmitir à população uma imagem de confiança e poder. Com esse objectivo foi realizada uma entrevista colectiva na capital russa em que os responsáveis militares russos responderam a perguntas dos jornalistas sobre o envio de submarinos para o Atlântico.
Invariavelmente, a resposta foi a de que «…os norte-americcanos também têm os seus navios nas proximidades das nossas águas, por isso nós também podemos ter os nossos lá…» Pelo menos dois submarinos russos foram identificados no Atlântico a algumas centenas de quilómetros da costa norte-americana.
A marinha dos Estados Unidos informou que seguia a evolução dos navios russos e que não considerava que constituíssem qualquer tipo de ameaça. Os navios russos são submarinos nucleares de ataque, equipados com torpedos, mísseis anti-navio e mísseis de cruzeiro.
Além do envio de submarinos, a Rússia também envio no final do ano passado e inicio deste ano, uma pequena força com o seu mais importante navio, o cruzador «Pedro o Grande» numa viagem internacional.
Também foi dado grande relevo ao reatamento em 2007 dos voos de bombardeiros estratégicos e aeronaves de vigilância de longo alcance.
Como nestes último caso, a importância prática destas movimentações é mínima, destinando-se essencialmente a consumo interno.
Fonte: Area Militar.
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