Fabricante: Henschel - Alemanha | |
Tripulação: 5 | |
Comprimento: 6.29 - Incluindo canhão: 8.45M - Largura: 3.7M - Altura: 2.93M | |
Peso vazio: 54500Kg. - Peso preparado para combate: 57000Kg. | |
Motor/potência/capacidades | |
Sistema de tracção:Lagartas | |
Motor: Maybach HL 230 P 45 - 12 cyl Potência: 700 cv | |
Velocidade máxima: : 38 Km/h - Velocidade em terreno irregular: 20 Km/h | |
Tanque de combustível: 534 Litros | Autonomia máxima: 140Km |
O conceito que está na base de concepção do tanque pesado «Tiger» tem a sua origem em 1937, quando se fizeram estudos sobre tanques mais pesados que os Panzer-III e Panzer-IV. Se inicialmente o Panzer-IV era o tanque mais pesado previsto para as necessidades da Alemanha, foi estudada a possibilidade de produzir veículos ainda mais pesados que aqueles.
Esses carros de combate pesados foram o resultado de estudos conjuntos com os russos no inicio dos anos 30, pois o tanque pesado alemão, na altura conhecido como PzKpfw-V era idêntico ao tanque pesado russo T-35. (ver foto)
Embora este carro pesado tivesse sido projectado, os planos para produzir um tanque pesado ficaram congelados desde 1937 até que em 1940 foram analisados os tanques pesados ingleses «Mathilda» e franceses «Char-1B».
Os alemães ficaram surpreendidos com a dificuldade com que os seus tanques se depararam, pois a sua superioridade no terreno em França em 1940, deveu-se às tácticas utilizadas e não aos seus tanques.
Na maioria dos casos os tanques franceses e britânicos estavam muito melhor armados e eram bastante mais blindados que os alemães. O único ponto realmente negativo que se podia apontar a franceses e britânicos (e especialmente aos franceses) era a má qualidade dos seus motores.
É o próprio Hitler que ordena a reactivação do programa alemão de tanques pesados.
É por causa de o projecto da Rheinmetal de 1937 para um tanque pesado ter recebido o numeral romano V, que o tanque pesado que se lhe seguiu foi conhecido como PzKpfw-VI. Mais tarde o numero V seria recuperado para utilização no tanque conhecido como Panther.
Ocorreram vários reveses no processo de escolha dos modelos apresentados, o VK4501(P) da Porsche e o VK4501(H) da Henschel. Foram construídos protótipos dos dois tanques e o modelo da Henschel foi considerado mais simples de fabricar, tendo sido colocada uma encomenda para 1300 unidades.
A especificação exigia que o tanque tivesse capacidade para passagem de rios com profundidade de 4metros e por isso os primeiros 495 veículos tinham essa capacidade, a qual deixou de ser incluida para aumentar o ritmo de produção.
Introduzido nos campos de batalha da frente leste pelas unidades blindadas alemãs, ele mostrou-se um adversário temível. A sua destruição por carros de combate soviéticos era virtualmente impossível a grandes distâncias.
O Tiger (ou Tigre) é uma familia de carros de combate alemã, fabricada no periodo final da II guerra mundial.
Embora desde os anos 30 a Alemanha tivesse considerado a necessidade de tanques muito pesados, inicialmente os alemães consideraram que os seus tanques Panzer-II Panzer-III e Panzer-IV eram perfeitamente suficientes para as necessidades futuras e por isso cancelaram durante algum tempo o desenvolvimento de tanques muito pesados.
Tudo mudou no entanto aquando da queda da França, onde os alemães entenderam que embora mecânicamente inferiores, tanto os tanques franceses Char-1-bis como os tanques britânicos Mathilda, eram demasiado blindados para os canhões dos tanques alemães, cujos projecteir pura e simplesmente não conseguiam perfurar a blindagem inimiga, tendo como única opção imobilizar os tanques inimigos tentanto disoarar contra as lagartas e a suspensão.
Em 1940, são dadas ordens para prosseguir o desenvolvimento do Panzer-VI que seria conhecido como Tiger e cujo desenvolvimento levou à sua forma final em 1941.
Os Tiger entraram em produção em Agosto de 1942.
Além do tanque pesado Tiger, a familia inclui o canhão de assalto/caça tanques «Ferdinand» derivado dos primeiros Tiger de um modelo da Porsche recusado pelo exército alemão.
Tendo sido desenvolvido inicialmente nos anos 30 e também em 1940/1941 o Tiger-I não foi influenciado pelos designs soviéticos que surpreenderam os alemães a partir de Junho de 1941 depois da invasão da URSS.
Rapidamente os alemães concluiram que o Tiger-I tinha várias deficiências e não era muito superior ao KV-1 soviético. A sua blindagem vertical embora superior à de qualquer carro russo podia ser perfurada pelos canhões anti-tanque e a protecção lateral também era deficiente.
Nasce o Tiger-II
O tanque pesado alemão do final dos anos 30: Inspirado nos tanques russos contemporâneos ele foi abandonado por ser julgado desnecessário. A Alemanha só voltou a estudar novos tanques pesados em 1940 e nessa altura este projecto já estava ultrapassado.
Como resultado desta análise, o desenvolvimento de futuras versões do Tiger-I foi cancelado e um novo veículo pesado começou a ser estudado, o qual teria o mesmo nome «Tiger» mas que seria na realidade um veículo completamente diferente.
Esse veículo viria a surgir na figura do Tiger-II ou Tiger-B, conhecido também no ocidente como King Tiger.
Embora partilhe o mesmo nome, trata-se na realidade de um conceito novo, pois o Tiger-B era resultado da aprendizagem durante o conflito, que pedia laterais inclinadas para aumentar a resistência da blindagem.
Como no caso do Tiger-I, também o Tiger-II foi complementado com versões para diferentes fins.
Assim, juntamente com o carro de combate pesado foi desenvolvida uma versão equipada com um canhão instalado no casco. Neste caso foi utilizado um canhão de 128mm, o maior canhão utilizado num veículo blindado em toda a guerra.
1 comentários:
cara eu curto muito esse tanque.
ele e quase perfeito
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