O Pentágono informou nesta sexta-feira ao Congresso americano a intenção sobre uma proposta de venda de armas para Taiwan no valor de US$ 6 bilhões.
Segundo uma nota divulgada pela Agência de Cooperação de Defesa e Segurança, o governo dos EUA pretende vender 60 helicópteros Black Hawk, 14 mísseis Patriot e equipamentos de controle e comunicação para a frota taiwanesa de aeronaves F-16.
A notificação da intenção de venda ao Congresso é exigida por lei, mas não significa que o acordo tenha sido fechado.
Os congressistas têm agora 30 dias para analisar e comentar a proposta. Caso não haja objeções, a negociação pode ser concluída.
Reação
O governo da China manifestou oposição à proposta de venda para Taiwan.
O vice-ministro das Relações Exteriores, He Yafei, disse que a negociação teria "um impacto negativo grave" na cooperação entre os EUA e a China.
Em comentários publicados no website do ministério, He afirmou que o governo chinês estava "profundamente indignado" com a proposta de venda de armas.
Taiwan tem um governo próprio e se separou de Pequim em 1949, mas a China continua considerando a ilha como uma província separatista.
O governo da China tem centenas de mísseis apontados para Taiwan e já ameaçou usar a força para retomar o controle do território.
Segundo o Pentágono, a proposta de venda iria "apoiar os esforços de Taiwan de modernizar as Forças Armadas e aprimorar a capacidade de defesa"
Pequim já alertou os EUA a não seguir em frente com a venda de armas para Taiwan. As relações entre os dois países estão um pouco estremecidas por discussões nas áreas de comércio e da censura na internet. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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