A Saab, fabricante do Gripen NG, disputa com a francesa Dassault, projetista do Rafale, e com a norte-americana Boeing, criadora do F/A-18 Super Hornet, o contrato de venda de 36 aeronaves ao governo brasileiro, primeira parte de um projeto de renovação da FAB que pode levar à venda de um total de 120 aparelhos.
Acompanhando o presidente Lula em Copenhague, na quinta-feira, 1º, o Ministro da Comunicação, Franklin Martins, ressaltou que a viagem não se destina a negociar mais vantagens para a compra dos caças, mas reconheceu que o tema deve ser tratado entre os líderes políticos. “A viagem não é para isso. Mas é bem possível que o tema seja trazido para a mesa”, disse.
Franklin Martins advertiu ainda que a decisão entre o Gripen NG, o Rafale - até aqui considerado favorito pelo governo brasileiro - e o F-18 será de caráter político, mas que outros fatores estão sendo levados em conta. “Não significa que a parte técnica não será avaliada. Claro que será”, reiterou.
Na quinta-feira, 1º, em Brasília, o presidente mundial da Saab, Ake Svensson, reforçou o lobby que vem fazendo sobre o governo brasileiro e afirmou que a venda dos Gripen NG vai além da transferência de tecnologia. Para ele, uma “parceria” seria construída entre o Brasil e a Suécia. “(Os dois países) não competem. Eles possuem tecnologias complementares”, afirmou Svensson.
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