Bob Gower, vice presidente do programa F/A-18E/F da Boeing, afirmou que a empresa está “confiante que sua oferta representa a solução de melhor custo-benefício para o Brasil, oferecendo a mais avançada tecnologia, um sistema comprovado e superior de suporte e logística e um preço que é consideravelmente inferior ao do Rafale”.
Segundo a empresa, os competidores receberam um prazo até dia 18 de setembro para melhorarem suas ofertas, e a Boeing está atenta a todas as opções. Em agosto, a Boeing entregou uma oferta à FAB que incluía total transferência de tecnologia. A oferta também trazia a opção para a co-produção do Super Hornet no Brasil e o compartilhamento de tecnologia que permitiria ao Brasil integrar seus próprios armamentos à aeronave.
O Departamento de Defesa, o Departamento de Estado e o Congresso dos EUA autorizaram e aprovaram plenamente a venda do Super Hornet ao Brasil. Gower afirmou que “o Governo dos Estados Unidos deu passos sem precedentes para apoiar essa oportunidade, tanto no que se refere a acelerar o processo normal de aprovação, quanto apoiando as metas brasileiras para autonomia nacional”.
Na conferência, lideranças da Boeing na área de suprimento estão se encontrando com representantes de empresas brasileiras para discutir os requisitos e certificações necessários para fazer negócios com a Boeing, assim como para conseguir um melhor entendimento dos padrões específicos e complexidades relativas à condução de negócios internacionais na indústria aeroespacial.
A meta da empresa é montar uma cadeia de suprimento que represente o melhor da indústria, e a Boeing vê oportunidades promissoras no Brasil, além de oportunidades para empresas na maior nação latino-americana que vão muito além da competição do F-X2, em todas as áreas de negócio da Boeing.
A Boeing afirma que sua taxa de sucesso na condução de programas de cooperação industrial, em quase 40 países, é de 100 por cento, tendo completado obrigações industriais que somaram mais de 31 bilhões de dólares no prazo ou antes do prazo. Atualmente, a empresa tem mais de 45 programas industriais ativos em mais de 17 países, somando outros 13 bilhões de dólares em mais de doze produtos Boeing.
Fonte: Boeing Via: Poder Aéreo.
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