Argentina pode ficar sem vigilância aérea e marítima!



As Forças Armadas argentinas entraram em alerta esta semana devido a uma ameaça que não vem de fora, mas de dentro do próprio país. A Ministra da Defesa, Nilda Garré, ordenou o corte de 50% na verba destinada à manutenção operacional dos militares. Esse corte de metade do orçamento tem execução imediata enquanto que outra redução de 30% está prevista para o próximo trimestre.

Com o corte a Argentina vai ficar sem vigilância aérea e nenhum controle marítimo. O Exército também suspenderá seus planos de apoio à comunidade no interior do país e as operações antárticas previstas para o verão de 2010 poderão ser suspensas.

As aeronaves militares são as primeiras vítimas do corte, destaca o jornal Âmbito Financeiro. O Ministério da Defesa ordenou o cancelamento de todos os voos em 15 de agosto. Linhas aéreas do Estado não receberão reservas de passagens para o mês de setembro. A aviação aeronaval, vital para o controle da pesca no litoral do Atlântico recebeu a informação de que todos os seus aviões devem ficar nos hangares. A Armada Argentina já teme receber a ordem de retorno às bases das suas corvetas que patrulham as águas do Mar de Plata à Patagônia.

Os Comandantes das três Forças enviaram relatórios ao subsecretário de Planificação Logística com o detalhando o que cortar e como fazer para evitar a completa paralisação operacional. A preocupação maior está nas operações vitais para a integridade do Estado. Uma está destinada a identificar os voos ilegais de contrabando e narcotráfico através do sistema de radares da Força Aérea e do Exército.

Garré Ordenou retirar radar de vigilância da fronteira nordeste

A Ministra da Defesa Nilda Guarré ordenou a retirada do radar responsável pela vigilância das fronteiras com o Brasil e Paraguai. Localizado em Posadas, Missiones, o TPS 43 é um sistema de campanha destinado à vigilância dos voos ilícitos que partem de pistas clandestinas em território paraguaio.

Com a retirada do aparelho, o espaço aéreo argentino ficará sem controle e a Força Aérea vai ter que utilizar as informações fornecidas pela aviação civil para cumprir as missões de defesa aérea. Sem a vigilância na região, voos ilícitos provenientes do Paraguai poderão chegar ao sul do Brasil utilizando esta rota.

Fonte:Defesa@Net.

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