Mas, abandonando o apoio acrítico oferecido a Tbilisi pelo ex-presidente George W. Bush, Biden salpicou seus comentários com críticas à situação da democracia e da liberdade de imprensa nesta ex-república soviética.
"Nós nos Estados Unidos estamos com vocês na sua jornada rumo a uma Geórgia segura, livre, democrática e novamente unida", disse Biden em um emotivo discurso ao Parlamento georgiano.
O vice de Barack Obama lembrou-se do ruído da artilharia que ouviu durante a guerra do ano passado, quando se sentou no alto de um prédio ao lado do presidente Mikheil Saakashvili."Sei que há alguma preocupação, e a entendo, de que os nossos esforços para relançar as relações com a Rússia ocorram à custa da Geórgia. Deixem-me ser claro: não (ocorreram à custa da Geórgia), não irão e nem podem", disse ele.
Biden também pediu que o mundo não siga o exemplo russo de reconhecer a Abkházia e a Ossétia do Sul como países independentes, mas afirmou aos parlamentares georgianos que não existe uma "opção militar" para recuperar as duas regiões.
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