O rearmamento dessa força é visto como a única forma eficaz de garantir a redução gradual da presença estrangeira no país.
No sentido de armar uma força aérea local, a empresa italiana Alenia, propôs o fornecimento de 20 caças-bombardeiros AMX para a força aérea do Afeganistão.
Essas aeronaves seriam retiradas do efectivo da força aérea italiana que conta com quase 140 unidades deste tipo de aeronave.
O desenvolvimento do AMX, teve inicio na Itália em 1974, com o objectivo de substituir os caças ligeiros da série Fiat G-91Y. Alguns anos mais tarde, a coincidência de objectivos operacionais com a Força Aérea Brasileira levou a que a Embraer se juntasse ao projecto, ficando responsável pela produção de parte do leme e das asas.
A versão italiana do caça AMX difere da Brasileira na medida em que os italianos pretendiam uma aeronave com menor alcance operacional, mas equipada com sistemas mais sofisticados. Entretanto, no Brasil o caça-bombardeiro AMX começou a ser submetido a uma modernização extensiva, nomeadamente com a capacitação para operar armamento inteligente.
Os italianos vão começar a operar o AMX em operações de apoio aéreo no Afeganistão.
A aeronave ítalo-brasileira é especialmente adequada para operações de ataque ao solo, não sendo de facto um caça com capacidade de combate ar-ar, o que no Afeganistão de qualquer das formas não apresenta qualquer problema.
A força aérea afegã está em processo de modernização, ou melhor dizendo «criação». A força opera apenas helicópteros de fabrico russo, nomeadamente o robusto ainda que completamente obsoleto Mi.8 e a presença das aeronaves AMX é vista como uma forma de demonstrar as capacidades do avião em situações reais de combate.
Fonte: Área Militar.
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