Brasil e Polônia iniciaram negociações para a produção conjunta de material militar no marco do programa de defesa do gigante sul-americano, informaram fontes militares dos dois países.
Entre os possíveis projetos que compartem os dois países se encontram a produção de fibra de carbono, materiais anti-balísticos, motores de propulsão naval, sistemas de navegação para submarinos e mísseis e aviões não tripulados.
Durante uma visita a São Paulo de uma comitiva de empresários polacos, representando cerca de vinte empresas, ambos os governos iniciaram conversações para que se identifiquem áreas comuns de cooperação, assinalou o ministro da Defesa da Polônia, Dogdan Klich. “A oferta polonesa é muito ampla. Dispomos de sistemas muito modernos de defesa anti-aérea à veículos blindados de transporte, assim como uma grande oferta de sistemas de radares e para o equipamento de soldados“. O ministro fez as afirmações durante o Foro de Defesa Brasil-Polônia na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP).
“Não iremos comprar nada que a Polônia não conte com uma participação na produção. O mesmo com o Brasil: o Brasil não comprará nada eternamente fabricado no estrangeiro”, aclarou Klich junto ao general do Exército Brasileiro, José Elito Siqueira.
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